terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Especial vegetarianos

As lentilhas são assim uma espécie de feijão, mas mais pequeninas e mais saudáveis. Além de serem uma leguminosa, vêm carregadinhas de proteínas, o que quer dizer que os vegetarianos estão cheios de sorte :) Não é a mesma coisa que comer carne, mas dá uma refeição substancial muito satisfatória.

Além disso, as minhas crianças gostam muito assim guisadinhas, com tomate, por isso é um prato recorrente cá em casa. E congela muito bem, por isso dá para fazer em grandes quantidades e ter no congelador para uma emergência.

As lentilhas podem ser de lata ou secas, como o feijão. Pessoalmente, não gosto das de lata, porque ficam uma coisa pastosa, mas haverá quem não concorde. Há algumas que é preciso deixar de molho antes, mas eu tenho comprado (no Pingo Doce ou Celeiro) umas de cozedura rápida (10/15 minutos), e que vêm descascadas, mas é por causa da criançada. As com casca também são óptimas.

Lentilhas guisadas




  • azeite
  • 1 cebola média, picadinha
  • 2 dentes de alho, picadinhos
  • 1 lata pequena de tomate aos pedaços (as latas novas de tomate com alho ou cebola da Guloso são 5*) ou um pacote de polpa de tomate
  • 1 cenoura média aos quadradinhos pequenos (ou cenoura congelada, daqela que vem às bolinhas)
  • 1/2 courgette aos quadradinhos
  • 1 lata pequena de cogumelos (inteiros, laminados, whatever)
  • 180-200 gr de lentilhas (com casca, porque as descascadas ficam tipo puré)
e opcionalmente, para quem não prescinde da carninha:
  • 1 pacote (acho que são 100 gr) de bacon aos quadradinhos
  • 1 caldo knorr de carne
  1. Numa panela média, deitar o bacon e deixar fritar na própria gordura, até começar a ficar estaladiço (uns 5 minutos).
  2. Juntar 1 ou 2 colheres de sopa de azeite e refogar o alho e a cebola, em lume baixo, durante uns 10 minutos. mexendo para não queimar.
  3. Juntar os cogumelos e deixar mais uns minutos.
  4. Juntar o tomate, a cenoura, a courgette, o caldo knorr e um copo de água e deixar levantar fervura.
  5. Juntar as lentilhas (se for preciso, juntar mais água, de maneira a ficar quase ao nível das lentilhas).
  6. Deixar cozinhar o tempo necessário para as lentilhas cozerem - verificar na embalagem, mas à volta de 20 minutos deve estar bem.
  7. Rectificar sal, juntar tabasco para um toquezinho mais aventureiro e servir com arroz branco ou torradas :)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Mais couves, mas agora mais giras


Pois é, isto quando não há tempo, não há tempo para nada...

Infelizmente, não consigo organizar a vidinha de maneira a conseguir vir aqui escrever as receitas e respectivas listas de compras. Para isso tinha de conseguir manter os olhos abertos depois da novela ;)

Portantos, as receitas só mesmo quando puder ser à hora da sesta. Infelizmente, a hora da sesta é cada vez mais pequena...

Mas hoje há tempinho para duas receitas mais pequeninas, de outro legume que é uma delícia e fácil de preparar, mas que não se come muitas vezes, porque não sabemos muito bem o que lhe fazer além do óbvio, que é cozer.

A couve-flor é uma hortaliça, bem gira, por sinal, muito fácil de digerir e com um sabor muito suave. Normalmente é branca. Ele diz que há roxa e verde, mas eu nunca vi. Para comprar, tem de se escolher bem e ver se não tem manchas escuras (já não está muito fresca).

Para preparar, primeiro é preciso tirar as folhas e cortar os caules mais grossos (dá bem para acrescentar numa sopa, se não se quiser deitar fora) e depois é muito importante deixar de molho durante um bocado em água com sal, para as minhocas que lá tenham assentado arraiais saiam de livre vontade. Senão depois aparecem a boiar na água de cozer, o que não é nada simpático...

Ele também diz que se pode comer crua, mas tenho algumas dúvidas... no outro dia experimentei, e não me soube mal, é verdade, mas também não me convenceu por aí além.

A receita que toda a gente conhece é couve flor gratinada, que é um bom prato para os dias frios. Outra receita que só agora experimentei, é assada. Tenho a dizer que é EXCELENTE. Ao nível das couves de bruxelas :)

Couve flor gratinada
  • 1 couve flor, lavada e cortada em pedaços mais ou menos pequenos
  • 800 ml de leite
  • 50 gr de manteiga
  • 3 colheres de sopa de farinha
  • sal, pimenta e noz moscada
  • quadradinhos de fiambre
  • queijo ralado para gratinar
  1. Para cozer a couve flor, deixar ferver uma panela grandinha com água e sal. Colocar a couve aos pedaços e deixar cozer uns 8 a 10 minutos, até ficar tenrinha.
  2. Entretanto, numa panela mais pequena, derreter a manteiga e juntar a farinha. Mexer bem para não queimar, pouco tempo, só até ficar assim uma espécie de massa.
  3. Baixar o lume para o mínimo e começar a deitar o leite, devagarinho e só um bocadinho de cada vez, e mexer vigorosamente com uma vara de arame (eu uso sempre esta, mas esta também dá), de maneira a que não se formem grumos.
  4. Deixar engrossar até ficar um creme e juntar sal, pimenta, noz moscada e queijo a gosto. Misturar - ou não, é conforme se quiser - os cubinhos de fiambre.
  5. Deitar a couve flor já escorrida num pirex e cobrir com o béchamel. Deitar mais queijo por cima e levar ao forno a gratinar (uns 15-20 minutos devem chegar, com cuidado para não deixar queimar).
Couve flor assada

Esta é tão fácil que até é incompreensível como é que nunca tinha feito isto:
  • Ligar o forno a 200ºC.
  • Num tabuleiro de ir ao forno, deitar a couve flor lavada e cortada (eu juntei cenouras às tiras e couves de bruxelas que ainda tinha aí), deitar sal grosso a gosto e azeite (umas 2 colheres de sopa).
  • Levar ao forno durante uns 10 minutos, tirar o tabuleiro e virar os legumes. Se estiver com ar seco, deitar mais azeite. Voltar a pôr no forno mais uns 10 minutos, verificando para não queimar e até ficar tenro :)
  • Fica óptimo com tudo, desde que não seja uma coisa com muito molho (digo eu, se calhar até fica bom...)
Mais receitas só de couve flor aqui.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Do centro da Europa

Há quem tenha ódio às couves de bruxelas. Sinceramente, não percebo porquê, mas eu sou uma vegetable-person, qualquer legumezinho me cai bem. E couvinhas de bruxelas com um bom bife é qualquer coisa de delicioso.

O problema é que é difícil encontrar couves de bruxelas frescas, que não esteja congeladas e semi-cozidas. Couve de bruxelas cozida não tem graça nenhuma (ou quase, se levar bastante manteiga e alho por cima até disfarça). Mas esta semana, no Continente havia umas embalagens de 300 gr, com umas couvinhas fresquinhas, a chamarem por mim.

E já há muito tempo que eu queria experimentar salteá-las, para ver se era tão bom como diz aqui. E é. Até é melhor :)

Couves de Bruxelas salteadas


  • couves de bruxelas frescas, pequeninas e bem verdinhas
  • azeite
  • sal e pimenta
  • queijo ralado
  1. Primeiro lavar bem as couves, deixá-las de molho em água durante um bocado.
  2. Depois arranjá-las: cortar o pé, a parte mais dura, mas com cuidado para não cortar rente, senão a couve desfaz-se, e retirar as folhas danificadas ou amareladas.
  3. Cortá-las ao meio, ao alto e colocar numa tigela. Deitar lá para dentro um fio de azeite e mexer com cuidado.
  4. Deitar uma colher de sopa de azeite numa frigideira larga (como fiz bastante quantidade - 600 gr - tive de fazer em duas vezes) e deixar aquecer, em lume médio (1 minuto deve chegar, não queremos fritar as couves...)
  5. Colocar as couves na frigideira com a parte plana para baixo, numa única camada. Se for demais, paciência, cozinham-se a seguir.
  6. Baixar o lume um bocadinho e tapar a frigideira. Deixar estar sossegadinha uns 6 ou 7 minutos. Abrir e com um garfo furar uma couve, para verificar se já está tenrinha. Se ainda estiver muito rija, deixar mais 2 minutos.
  7. Tirar a tampa, aumentar o lume e deixar 1 ou 2 minutos a alourar. A parte de baixo deve ficar tostadinha, mas não queimada, cuidado.
  8. Com uma pinça ou uma colher, virar as couves com cuidado, uma a uma e deixar tostar o outro lado outro minuto.
  9. Deitar sal e pimenta a gosto (eu gosto de muita pimenta :))
  10. Polvilhar com queijo ralado, na quantidade que se quiser (parmesão, gruyère, qualquer coisa é boa) e voilá.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Baunilha e chocolate

Eu sou muito gulosa, não posso negar, e às vezes tenho mesmo de arranjar uma coisinha doce para petiscar. Como já há uns dias que não faço nenhum doce, e acabaram-se os chocolates cá em casa, hoje fiz estes queques, que são muito fáceis de fazer. Para ter aquele 'extra' de satisfação, pus-lhes uma cobertura de chocolate e natas, que não é propriamente simples nem rápida, mas vale bem o trabalho. Mas ficam excelente só com chocolate ou mesmo sem cobertura nenhuma :) ou então com pepitas de chocolate misturadas na massa. Ou passas. Enfim, percebem a ideia.

A receita dá para 12 queques médios, mas eu gosto mais dos grandes, tipo muffins.


Queques de Baunilha com cobertura de Natas e Chocolate



  • 125 gr de manteiga sem sal, amolecida (mas não derretida)
  • 225 gr de farinha
  • 2 colheres de chá de fermento
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 150 gr de açúcar
  • 2 ovos grandes, à temperatura ambiente
  • 1 colher de chá de extracto de baunilha
  • 120 ml de leite
  1. Ligar o forno a 170ºC e untar com manteiga e farinha as formas de queques ou forrar com forminhas de papel.
  2. Numa tigela, juntar a farinha, o fermento e o sal e reservar.
  3. Com a batedeira, bater manteiga e açúcar até ficar um creme branco.
  4. Juntar os ovos, um de cada vez. Juntar a baunilha.
  5. Juntar metade da farinha e misturar com uma colher ou em velocidade baixa. Depois juntar o leite e o resto da farinha. Não bater, misturar só, senão fica a massa muito dura.
  6. Deitar a massa nas forminhas e levar ao forno durante mais ou menos 20 minutos. Deixar arrefecer antes de colocar a cobertura.
Cobertura de natas e chocolate
  • 100 gr de chocolate, em bocados
  • 2 pacotes de natas para bater (200 ml cada)
  • 3 colheres de sopa de açúcar.
  1. Preparar uma tigela grande 1/3 cheia de água e gelo e reservar.
  2. Triturar o chocolate na picadora, até ficar bem picadinho.
  3. Deitar 1 pacote de natas e o açucar numa panela pequena e deixar aquecer, quase até ao ponto de fervura, mexendo sempre, até o açúcar estar dissolvido. Desligar o lume e juntar o chocolate e mexer muito bem com uma vara de arames, até ficar tudo homogéneo. Colocar a panela dentro da tigela com gelo, para arrefecer mais depressa, e mexer de vez em quando até estar completamente frio.
  4. Deitar numa tigela limpa e juntar o outro pacote de natas, batendo em chantilly.
  5. Com uma colher ou um saco de pasteleiro, deitar generosamente em cima de cada queque e deixar no frigorífico (quem conseguir ;)) até solidificar um bocadinho.
  6. É um exagero, vai sobrar imenso, mas pode-se sempre aproveitar como recheio de um bolo, ou comer como se fosse mousse :)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

porco doce, docinho

Já há umas semanas que tinha em casa marmelos que sobraram de uma data de tacinhas de marmelada. E ontem tinha pensado fazer para o jantar assados com lombo de porco. Mas... já lá estavam há tanto tempo que estavam em péssimo estado :( por isso, acabei por usar antes maçãs, que combinam muito bem com carne de porco. E para dar um toque mais original, também usei marmelada, e ficou uma delícia.

Lombo de porco com recheio de maçã e marmelada



  • 1 pedaço grande de lombo de porco (1kg, mais ou menos)
  • sal e pimenta
  • azeite
  • 3 maçãs pequenas
  • passas
  • marmelada
  • 1 copo e 1/2 de vinho branco
  1. Primeiro é preciso temperar a carne e tirá-la do frigorífico. Temperar bem com sal e pimenta e regar com azeite. Deixar repousar umas horas. É importante que esteja à temperatura ambiente quando for ao forno, porque senão a carne não coze toda por igual.
  2. Ligar o forno a 200º, 210º.
  3. Para preparar o recheio, descascar as maçãs, cortar em cubos pequenos e misturar com as passas (uma mão cheia), uma colher de sopa de marmelada, meio copo de vinho branco, sal e pimenta. Levar ao lume durante uns minutos, até a maçã começar a amolecer.
  4. Abrir o lombo de porco ao meio, longitudinalmente, com cuidado para não cortar de um lado ao outro :)
  5. Colocar o recheio no meio da carne, fechar bem com palitos e atar com fio de cozinha. Esta parte do recheio pode ser feita com antecedência, até se pode congelar a carne assim, e temperar só depois de descongelado.
  6. Aquecer o azeite numa frigideira grande que possa ir ao forno e alourar o lombo de porco de todos os lados, até começar a ficar tostadinho.
  7. Barrar a parte de cima com marmelada (se estiver muito rija, aquecer um pouco com uma ou duas colheres de sopa de água, para diluir e ficar uma pasta).
  8. Levar ao forno durante pelo menos 40 minutos, diminuindo um pouco a temperatura e cobrindo com papel de alumínio se começar a queimar. Verificar se está bem cozido, abrindo com uma faca de lado, para não se ver ;) A carne tem de estar clarinha e não deitar sangue.
  9. Depois de pronto, deixar repousar uma meia hora na frigideira, tapado com papel de alumínio, para acabar de cozer.
  10. Depois, tirar o lombo para uma travessa, deitar 1 copo de vinho branco para dentro da frigideira e levar ao lume, raspar bem o fundo com uma colher e deixar ferver uns minutos, até começar a reduzir.
  11. Cortar a carne em fatias, deitar o molho por cima e servir com salada e arroz branco.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Uma semana de receitas

Esta semana vou experimentar uma coisa nova :)

Vou fazer os possíveis para todos os dias deixar aqui uma receita, incluindo uma sobremesa (iuppiiiiiiiiiii) e no fim de semana deixo a lista de compras. Assim quem quiser experimentar, pode comprar logo tudo de uma vez. Acham bem?

E a receita de hoje é.....

Chili com carne

Não é nada de muito inovador, mas antes de ver a receita no livro da Bimby, nunca me tinha ocorrido que o chili com carne não tem de sair necessariamente de um frasco de Uncle Ben's. Depois já comi num jantar e cheguei à conclusão que é excelente para fazer para muitas pessoas, numa refeição mais informal. Come-se com arroz branco e se se fizer tudo na bimby, só dá o trabalho de deitar as coisas lá para dentro ;)


A receita é para 6 pessoas, o que é um exagero, mas pode-se fazer só meia receita e continua óptimo no dia seguinte e deve congelar bem, apesar de eu não ter experimentado.

  • 2 cebolas médias, bem picadinhas
  • 2 dentes de alho, bem picadinho
  • 1 pimento vermelho (é opcional, eu não usei e ficou bom na mesma), lavado, sem sementes e cortado às tiras fininhas ou picadinho
  • azeite
  • 1 lata de tomate aos cubos ou 200 gr de tomate fresco pelado e cortado aos cubos
  • 1 caldo knorr de carne
  • 1 colher de café de cominhos
  • 500 gr de carne picada
  • 2 latas pequenas de feijão preto (aprox. 500 gr)
  • 1 lata pequena de milho
  • Sal, pimenta e tabasco
  1. Refogar as cebolas, o alho e o pimento com o azeite (2 ou 3 colheres de sopa) numa frigideira alta ou numa panela larga, durante pelo menos 5 ou 6 minutos, até começar a ficar douradinho.
  2. Juntar a carne e fritar outros 5 minutos, mexendo para não pegar.
  3. Juntar o tomate, o caldo e os cominhos e deixar cozinhar em lume brando 15 minutos.
  4. Juntar o feijão e o milho bem escorridos, e deixar ferver mais 5 minutos.
  5. Temperar com sal e pimenta a gosto e deitar umas gotas de tabasco para um gostinho mais picante.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

hoje há panados

Um panado não tem de ser comido numa sandes, apesar de ser das melhores coisas para comer quando se tem fome e pressa. E apesar de demorar algum tempo a fazer, não é difícil de acertar e é excelente para ter congelado, à espera da altura certa.

Para mim, os melhores panados são de perú, mas também podem ser de carne de porco ou frango. Como cá em casa há crianças pequenas, normalmente compro frango 'do campo' (peito) e depois corto eu, mas pode-se pedir no talho que cortem bem fininhos, para panar. Acho que 1/2 quilo é mais que suficiente para duas pessoas, até deve sobrar (guardar para umas sandes ;)), mas quando faço, já que vou ter o trabalho, costumo fazer mais quantidade e congelar.

Para cortar bem fininho, o essencial é uma faca bem afiada. Depois é só cortar devagarinho, com movimentos longitudinais, da espessura que se quiser.

Depois de cortados os bifinhos, o ideal é deixá-los uma meia hora a marinar em sumo de limão, alho e sal, ficam muito mais saborosos.

O processo de panar também é simples: um prato de sopa com um ovo batido e outro cheio de pão ralado. Passa-se o bife pelo ovo e depois pelo pão ralado. Eu uso um garfo para segurar o bife, depois ponho no prato com pão ralado, deito um bocadinho de pão ralado para cima do bife e pressiono, é uma maneira de não ficar com as mãos cheias de ovo e pão...

Depois é só fritar em óleo bem quente, numa frigideira, e virar umas quantas vezes até ficar com aquela cor dourada escura.

As variações cá de casa são no pão ralado. Costumo juntar alho em pó, sal e pimenta, pimentão, orégãos ou salsa seca... se for pão ralado na bimby, fica óptimo com alho e salsa frescos.

Fica bom com arroz branco e salada, mas fica óptimo com arroz de tomate ou de feijão :)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Sopinha



Eu sei que tinha falado em doces, mas afinal vou começar o ano com uma sopinha. Esta semana vou fazer uns docinhos novos e depois venho cá contar.

O Gui era o irmãozinho da Mafalda, que ao contrário dela, adorava sopa. O meu irmão também era assim :) Aliás, nós somos todos muito amigos da sopa, cá por casa.

Desde que as piolhas começaram a comer sopa, que faço uma panela quase todos os dias. Às vezes congelo, mas como gosto de ir variando, não me importo muito de fazer. Além do mais, é rápido e fácil de fazer.

De qualquer maneira, fica a informação, a sopa é das coisas que melhor congela. Depois de estar pronta, deitar em caixas individuais, deixar arrefecer e congelar. Para descongelar, só é preciso saber uma coisa: para ficar com a consistência de sopa acabada de fazer, é preciso deixar ferver. Normalmente ponho no microondas, na potência máxima uns 3 minutos, e vou mexendo. Também pode ser preciso juntar um bocadinho mais de água, às vezes engrossa muito.

Mas mais sobre sopa. Há dois segredos para uma boa sopa de legumes, daquelas que acompanhadas de uma torrada com muita manteiga servem como jantar quando não apetece cozinhar. Primeiro, os ingredientes devem ser da melhor qualidade possível. Isto é uma verdade universal para todas as receitas. Não vale pensar "ah... esta batata já está murcha... serve para sopa..." e depois ficar à espera que a sopa não saiba a batata velha. A sopa é boa se os legumes forem frescos e bem conservados.

Segundo segredo: muita, muita cebola. Quanta mais cebola , mais saborosa fica a sopa, mais aveludada e mais suave.

Vou deixar aqui duas receitas para base de creme de legumes. Não tem truque nenhum :) é só acrescentar à base o que se quiser. Abóbora, alho francês, tomate, mais cenoura, espinafres, agrião...

Base de creme de legumes simples (1)
  • 1 batata média
  • 3 cebolas médias
  • 2 cenouras
  • (muitas vezes também junto meia courgette, mas nem sempre)
  • azeite
  • sal
  1. Juntar os legumes descascados e cortados em pedaços numa panela grande, ou na panela de pressão e juntar água até os cobrir.
  2. Deixar ferver até estarem tenros (7 minutos na panela de pressão e 15 a 20 na panela).
  3. Juntar o azeite (um fio) e sal a gosto e triturar muito bem triturado até ficar bem cremoso. Se necessário, juntar água.
Base de creme de legumes simples (2)
  1. Com os mesmos ingredientes, refogar primeiro a cebola em azeite durante uns minutos, até começar a ficar transparente. Se se quiser juntar tomate, deixar refogar também.
  2. Juntar os legumes restantes e cozer da mesma forma.
  3. A sopa fica com um sabor mais apurado desta maneira.

Depois de ter a base pronta e passada, também se podem juntar outros legumes e deixar cozer, por exemplo, espinafres, agrião, feijão verde, alho francês às rodelas fininhas, ou massinha, ou salsa ou coentros ou o que mais houver no frigorífico.

* para a bimby ver aqui.