sexta-feira, 31 de agosto de 2007

O pequeno almoço é a refeição mais importante do dia

E por isso merece que se dediquem 60 minutos do dia anterior a fazer estes ma-ra-vi-lho-sos rolinhos de canela, ou cinnamon rolls. Aliás, se forem feitos de tarde, servem para um lanche igualmente apetecível.

A receita que fiz ontem é uma mistura desta, que é quase-quase-perfeita, como a cerveja, e desta, porque não posso discutir com cozinheiras deste calibre, principalmente no que diz respeito ao recheio.

Apesar de tudo, tenho de dizer que a daqui não ficou nada bem na bimby :(


Rolinhos de canela

(não tem fotografia, mas vou tirar e por aqui da próxima. Ficam com este aspecto)


Para a massa:
  • 2o0 ml de leite
  • 100 gr de açúcar
  • 50 gr manteiga ou margarina
  • 1 pitada de sal
  • 1 ovo
  • 2 saquetas de fermipan
  • 500 gr de farinha 55 sem fermento
  • manteiga p/ untar
Para o recheio:
  • 150 gr de manteiga sem sal, amolecida (mas não derretida)
  • 150 gr de açúcar
  • 1 colher e meia de sopa de canela em pó
  • 1 ovo batido, para pincelar
  • 1 forma com mais ou menos 33x24 cm, untada e forrada com papel vegetal.
  1. Juntar a farinha, o açúcar, sal e fermipan numa tigela grande.
  2. Derreter a manteiga e misturar com o leite e o ovo, e depois deitar e misturar na tigela com a farinha.
  3. Amassar até obter uma massa suave, formar uma bola grande e untar a tigela dos lados com margarina ou um bocadinho de óleo ou azeite e cobrir com película aderente. Deixar levedar durante 25 minutos-meia hora.
  4. Ligar o forno a 50º.
  5. Misturar os ingredientes do recheio (excepto o ovo).
  6. Tirar um terço da massa e com o rolo da massa, numa superfície enfarinhada, estender até ficar um rectângulo do tamanho da base da forma e colocar na forma.
  7. Estender o resto da massa num rectângulo bem comprido (é mais fácil fazer isto em 2 vezes, metade da massa de cada vez).
  8. Barrar o recheio por cima e enrolar a massa, pelo lado mais largo do rectângulo, formando um rolo tipo 'salsicha' gigante.
  9. Com uma faca bem afiada, cortar em 'fatias' de 2 ou 3 cm, que se colocam na forma por cima da massa, juntinhas umas às outras. Devem ser umas 20 fatias.
  10. Pincelar com o ovo batido.
  11. Colocar no forno e deixar levedar mais 20 minutos.
  12. Subir a temperatura para 190º e deixar assar durante 20-25 minutos.
  13. Se for necessário, baixar a temperatura para 100º e deixar mais 5-10 minutos.
A receita para a bimby está aqui.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

cá em casa há sempre sopa

Uma das coisas melhores da bimby são as sopas que ela faz. As receitas são óptimas e rápidas como tudo. Em 20 minutos faz cremes de chorar por mais.

Sendo assim, não me parece justo que as pessoas que [ainda] não têm uma bimby, não conheçam esta receita, adaptada da que vem no livro e que eu não conhecia.

Creme de courgettes e alho francês


  • 500 gr de courgettes descascadas
  • 3 alhos franceses (só parte branca e verde muito claro)
  • 1 batata grande (200 gr, mais ou menos)
  • 1 cebola média
  • 2 dentes de alho
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 1 caldo knorr de galinha (dispensável se se usar caldo de galinha caseiro)
  • 1/2 litro de água ou caldo de galinha caseiro + 1/2 litro de leite
  • 1 pacote de natas
  • sal, pimenta e cebolinho a gosto.
  1. Picar a cebola e e o alho, cortar os alhos franceses às rodelas finas e refogar com o azeite na panela de pressão, sem a tampa, durante 5 a 7 minutos, até a cebola ficar transparente.
  2. Juntar as courgettes e a batata descascadas e cortadas aos cubos, o caldo knorr e a água ou o caldo de galinha caseiro.
  3. Fechar a panela e deixar cozinhar em pressão durante 7 minutos (depende da panela, claro...).
  4. Quando terminar, juntar o leite e deixar ferver mais 5 minutos, sem a tampa.
  5. Depois juntar as natas e a manteiga e deixar ferver em lume baixo mais 5 minutos.
  6. Triturar muito bem com a varinha mágica, até ficar um creme aveludado e temperar a gosto.
A receita para a bimby está aqui. A receita original do livro leva dois caldos knorr, 700 gr de courgettes e não leva nenhuma batata nem cebola, mas eu acho que fica uma sopa mais aveludada e rica assim.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Crumble

O crumble é uma sobremesa que no fundo, no fundo, é uma tarte mas ao contrário, com a massa por cima :) Normalmente, é de maçã, mas descobri esta receita de ameixa, e como tinha uma data delas a estragarem-se no frigorífico, aproveitei ter cá amigos a jantar e fiz deles voluntários à força para testar o resultado. Correu bem :)


Crumble de ameixas


para o recheio:
  • 1 kg de ameixas (com pêssegos o resultado deve ser parecido, mas a ameixa dá um travo agridoce que fica óptimo)
  • 30 gr de manteiga sem sal, em pedacinhos
  • açúcar amarelo ou mascavado (2 a 4 colheres de sopa, depende do gosto de cada um)
  • 1 colher de sopa de maizena
para o crumble propriamente dito:
  • 150 gr de manteiga sem sal fria, aos cubos
  • 250 gr de farinha para bolos (já com fermento)
  • 150 gr de açúcar
  • 200 gr de nozes, picadas grosseiramente
  1. Ligar o forno a 190º.
  2. Untar um pirex ou tarteira com manteiga.
  3. Cortar as ameixas ao meio, retirar o caroço e colocar no pirex viradas para cima. Colocar a manteiga por cima e polvilhar com o açúcar amarelo.
  4. Colocar no forno, durante 20 minutos.
  5. Entretanto, com as mãos misturar a manteiga e a farinha, esfregando entre os dedos, até ficar uma massa grossa, com grumos. Juntar o açúcar e nozes.
  6. Numa tigela pequena, dissolver a colher de maizena com uma colher de água fria. Deitar o molho que se formou das ameixas nesta tigela e misturar, com cuidado, porque está muito quente. Voltar a deitar esta mistura por cima das ameixas.
  7. Por cima, espalhar a massa, pressionando com cuidado.
  8. Volta ao forno mais 25 minutos ou até começar a ficar dourado.
  9. É óptimo com chantilly, gelado de natas ou de baunilha, queijo mascarpone com um bocadinho de açúcar e limão, iogurte grego...
A receita para a bimby está aqui.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

a noiva-do-dia

A minha amiga vai-se casar :)
Na minha qualidade de orgulhosa madrinha, ofereci-lhe esta t-shirt, para a despedida de solteira e não só, feita nas horas livres de panelas e de crianças (vulgo «hora-da-sesta»).





T-shirt em algodão com letras aplicadas à mão. Faço igual ou com outra palavra por encomenda. 20€ (inclui portes).

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

férias

o prato-do-dia está de férias até domingo :) mas depois volta com novidades!

domingo, 19 de agosto de 2007

bolo de pequeno-almoço

A receita de hoje é uma receita básica, mas que faz um bolo maravilhoso, que sabe especialmente bem ao pequeno-almoço :)


bolo de banana


  • 100 gr de sultanas
  • 75 ml de rum
  • 175 gr de farinha
  • 2 colheres de chá de fermento
  • 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 125 gr de manteiga sem sal, derretida
  • 150 gr de açúcar
  • 2 ovos
  • 4 bananas maduras, esmagadas com um garfo (mais ou menos 300 gr sem casca)
  • 60 gr de nozes picadas
  • 1 colher de chá de extracto de baunilha
  • forma de bolo inglês, untada
  1. Colocar as sultanas e o rum numa panela peq0uena ou fervedor, e deixar levantar fervura. Tirar do lume e deixar repousar até a maior parte do líquido ser absorvida (idealmente 1 hora, mas pode ser menos...) e escorrer o excesso.
  2. Ligar o forno a 170º.
  3. Numa tigela, juntar a farinha, o fermento, bicarbonato e sal e misturar.
  4. Noutra tigela, bater a manteiga e açúcar até bem misturado e juntar os ovos, um a um, batendo bem e depois juntar as bananas.
  5. Juntar as nozes, as sultanas e baunilha.
  6. Juntar a farinha, 1/3 de cada vez, mexendo com uma colher de pau.
  7. Deitar na forma e levar ao forno 1 hora, 1.15.
A versão para a bimby está aqui.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Manteiga de amendoim e geleia

Quando era miúda, os meus livros preferidos de todo o mundo eram os livros da colecção Patrícia. Os meus pais ou avós ofereciam-me cada volume novo que saía, e eu lia aquilo em dois dias. O que, tratando-se de quase 200 páginas e eu tendo para aí 12 anos, não deixava de impressionar a família. E depois, quando acabava, lia outra vez :) mais devagarinho. E depois ia vigiando a papelaria da praceta para saber quando é que chegava o próximo. Cheguei a ter a colecção toda, era o meu orgulho.

A Patrícia vivia em Sleepyside-on-the-Hudson, ao pé de Nova Iorque, com os pais e os irmãos, e era assim uma espécie de "Os cinco" em um. Descobria segredos, resolvia mistérios e salvava os amigos antes da hora do lanche. Era uma heroína. E comia sanduíches de manteiga de amendoim com geleia. E isso era intrigante. Manteiga de amendoim já por si era qualquer coisa de inédito, mas ainda por cima com geleia? E depois no livro eles adoravam aquilo. Devia ser óptimo. Não descansei até que a minha mãe me comprou um frasco, o que levou mesmo muito tempo :) Mas pronto, descobri os encantos da manteiga de amendoim, e ainda hoje me faz crescer água na boca. Sem geleia, que isso já é doce/salgado a mais para o meu gosto.

Hoje fica só aqui uma sugestão de lanchinho, que até é saudável.



Uma sanduíche de manteiga de amendoim com fatias de maçã é uma combinação surpreendente, que acompanhada de leite com chocolate (chocolate de crescidos, que Nesquik é para menores de 15 anos, e por favor, quem gosta de leite com chocolate tem de experimentar, porque não é nada a mesma coisa que Nesquik) é uma refeição leve e que dá para chegar à hora de jantar sem vontade de comer tudo o que está na mesa.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Uma receita, três jantares

Esta receita vem daqui. É muito, muito fácil e muito, muito versátil. É rápida de preparar e faz um vistaço num jantar com convidados. Melhor que tudo, serve para carne ou peixe. Ou frango :)
A receita é para 4 pessoas. Como sempre, cá em casa, num dia de muita fome, chega para nós os dois. Mas isso é porque não comemos aperitivos e petiscos antes ;)

salmão/frango/lombo de porco com crosta de pão e salsa



  • 1 dente de alho picado
  • muita salsa picada (umas quatro colheres de sopa)
  • 2 fatias de pão (pão integral do dia anterior é o que resulta melhor)
  • 3 ou 4 colheres de sopa de queijo ralado (a receita original fala em parmesão, mas eu gosto deste)
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 1/2 colher de chá de sal grosso
  • pimenta
  • 1 lombo de salmão suficientemente grande ou dois lombos (pelo menos 600/700 gr) ou - e aqui está a maravilha da receita - 4 peitos de frango ou 1 lombo de porco suficientemente grande ou 2 lombinhos (800 gr a 1 kg).
  • 2 colheres de sopa de mostarda
  1. Ligar o forno a 200º e tirar o peixe (ou carne) do frigorífico para ir ficando à temperatura ambiente.
  2. Untar um pirex médio com manteiga.
  3. Na picadora, picar o alho, depois juntar a salsa e picar. Juntar o pão, o queijo, o azeite e o sal e pimenta a gosto. Picar até estar tudo bem misturado.
  4. Colocar o peixe (ou carne) no pirex, barrar com a mostarda e por cima com a mistura de pão e salsa, numa camada grossa e bem firme. Assim:
  5. Vai ao forno até estar bem cozinhado. Quando faço salmão, acho que resulta melhor deixar uns 15/20 minutos a 200º (com carne deixo 30 minutos) e depois baixar para 170º e deixar mais uns 10/15 minutos. Se começar a queimar por cima, tapo com folha de alumínio.
Para acompanhar, arroz branco e brócolos salteados em manteiga e alho fica uma delícia e faz de qualquer dona de casa/mãe atarefada uma cozinheira consagrada.

A versão para a Bimby está aqui, para não baralhar :)

Viva la Bimby!

A Bimby foi uma grande invenção. Tão grande que merece ter as receitas adaptadas para ela num blog só dela. Vou passar a colocar as receitas que adaptei para a Bimby lá, para ver como é que corre. Sofro do mal de desarrumação crónica na vida real, mas bolas, no blog hei-de ser o orgulho da minha mãe :)

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Ainda havia frango...

Já há muito tempo que tenho este livro e sempre que não sei o que fazer para o jantar encontro uma receita qualquer apetitosa e pouco complicada. Tem três receitas de tartes salgadas, que eu vou adaptando aos ingredientes disponíveis cá em casa :)

Esta foi com frango desfiado (que sobrou daqui e estava congelado) e com massa quebrada, mas fica igualmente bom com massa folhada, que foi o que acabei por fazer (com esta massa, que já vem estendida)

quiche de frango

para a massa:
  • 250 gr de farinha
  • 125 gr de margarina
  • 1 dl de água ou 1 ovo pequeno
  • sal
para o recheio
  • 1 cebola média picada
  • 1 colher de sopa de margarina ou azeite
  • 500 gr de frango cozinhado (meio quilo é um exagero, mas enfim... o que houver).
  • 1 lata de cogumelos (laminados ou inteiros) ou de milho
  • 3 ovos
  • 1 pacotinho de natas
  • sal e pimenta
  1. Deitar a farinha numa tigela, juntar a margarina em bocadinho e trabalhar com as mãos até conseguir uma consistência de areia. Juntar a água ou o ovo e o sal e amassar até estar tudo bem ligado. (Com a bimby, deito a farinha e margarina lá dentro, 15 seg, vel 5; junto a água e sal e mais 15 seg.) Moldar uma bola grande, embrulhar em película aderente e deixar repousar no frigorífico durante uma hora. Normalmente, eu salto este passo e ponho logo a massa numa tarteira untada que vai ao frigorífico enquanto trato do recheio.
  2. Ligar o forno a 180º.
  3. Refogar a cebola picada com a margarina ou azeite, em lume brando, até ficar transparente (uns 4 ou 5 minutos).
  4. Juntar o frango e os cogumelos escorridos e passados por água e deixar refogar mais uns minutos, até os cogumelos começarem a dourar, mexendo para não deixar queimar. Se estiver a usar milho, deito só o frango, deixo uns minutos ao lume e depois junto o milho. (na bimby, refogo a cebola com o azeite 3 min, temp varoma, vel 1; junto o frango e cogumelos 3 min, temp varoma, vel colher inversa)
  5. Tirar a tarteira do frigorífico (ou forrar agora), picar o fundo com um garfo e levar ao forno uns 10 minutos. Tirar do forno e aumentar a temperatura para 220º.
  6. Bater os ovos e as natas com sal e pimenta a gosto.
  7. Deitar a mistura de frango e a de ovos na tarteira e levar ao forno durante uns 15/20 minutos, até ficar firme e começar a tostar por cima.
Esta receita também resulta muito bem com fiambre e espinafres por exemplo, que se salteiam com alho e uma colher de sopa de azeite, em vez da cebola. Ou com atum e ovos cozidos. Fica a cargo da imaginação e do que houver na dispensa.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

É impossível comer só um


Mais uma receita super rápida e de satisfação garantida. São queques com recheio de doce de morango, uma delícia que fica pronta num instante e desaparece ainda mais depressa :)

  • 125 ml de leite
  • 85 gr de óleo tipo fula
  • 1 ovo
  • 1/2 colher de chá de essência de baunilha
  • 200 gr de farinha para bolos (com fermento)
  • 100 gr de açúcar
  • 12 colheres de chá de doce (de morango ou outro qualquer)
  • 100 gr de manteiga sem sal ou margarina
  • + 100 gr de açúcar
  • forma para queques pequenos (12), untada ou com forminhas de papel (muito mais prático)
  1. Ligar o forno a 190º.
  2. Juntar numa tigela a farinha e o açúcar e misturar.
  3. Com um garfo, bater noutra tigela o leite, ovo e essência de baunilha.
  4. Deitar esta mistura na farinha e açúcar e misturar, sem bater demais. Não faz mal se ficarem uns grumos.
  5. Encher as forminhas de queques até metade.
  6. Deitar uma colher de doce.
  7. Deitar mais um pouco de massa por cima, sem chegar a encher a forminha (senão vai tudo por fora).
  8. Vai ao forno durante 20 minutos.
  9. Entretanto, derreter a manteiga e colocar o açúcar numa tigelinha ao lado.
  10. Quando estiverem prontos, mergulhar o topo na manteiga derretida, e depois no açúcar restante. Fica assim tipo donut :)
A receita original vem daqui.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Soufflé da criançada

As minhas crianças gostam pouco de peixe. Não sei bem como, mas basta-lhes olhar e sabem logo se é fresco ou congelado, e se for desta última qualidade, NÃO QUEREM. Por isso, uma das minhas missões na vida, é descobrir maneiras de as enganar e conseguir que comam peixe congelado :)

Esta é uma receita que descobri no livro 1, 2, 3 uma colher de cada vez e modifiquei um bocadinho. Está para o peixe como as almôndegas estão para a carne. Tem uma enorme vantagem em relação ao soufflé tradicional - não 'morre' 30 segundos depois de se tirar do forno. Dá um bocadinho de trabalho, mas o resultado compensa, e pode-se guardar o resto para comer no dia seguinte.

Soufflé de peixe

  • 150 gr de pescada (eu uso sempre mimos de pescada do cabo)
  • 400 gr de batata
  • 1/2 copo de leite
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • 2 ovos
  • 1 cebola
  • 1 dente de alho
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 1 colher de sopa de coentros picados
  1. Cozer as batatas, escorrer e reduzir a puré. Juntar o leite e a manteiga e misturar bem. Juntar as 2 gemas. Temperar a gosto.
  2. Cozer a pescada e desfiar (eu pico na picadora). Reservar.
  3. Ligar o forno a 180º.
  4. Bater as claras em castelo bem firme e reservar.
  5. Refogar a cebola e alho picados no azeite até ficar transparente e juntar a pescada e coentros. Mexer uns minutos ao lume e retirar.
  6. Juntar o refogado ao puré e mexer bem, depois juntar as claras em castelo e envolver.
  7. Deitar o preparado num pirex untado com manteiga e levar ao forno durante meia hora, até estar tostadinho e firme.
  8. Na bimby: Bater as claras na máquina bem limpa e seca, e reservar. Cozer as batatas e pescada na varoma, enquanto se faz uma sopa, por exemplo (20 min, temp varoma). Deitar as batatas e leite e bater em puré bem homogéneo (vel 5 ou 6) e juntar a manteiga e gemas. Retirar e reservar. Refogar a cebola e alho com o azeite (primeiro picar (10 seg, vel 4) e depois 3 min, temp varoma, vel 1). Juntar a pescada e coentros e picar (vel 4 ou 5, uns segundos). Juntar o puré e bater uns segundos (vel 3). Retirar da máquina e envolver as claras.)
É bom quente ou frio. Fica óptimo com molho de tomate.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Salmão à l'orange

O salmão é um dos peixes preferidos cá de casa. Além de que tem tudo de bom que a comida pode ter, é muito versátil e há sempre um lombo congelado no nosso frigorífico, para um jantar rápido e muito, muito saboroso.

Costumo comprar uns lombos de salmão do Carrefour, que já vêm arranjados e embalados e que peço a Deus não desapareçam quando aquilo passar a Continente. Eu gosto mais de lombos (não têm espinhas), mas postas também servem. Nunca experimentei com filetes, mas imagino que tenha de se deixar menos tempo no forno.

Uma das receitas mais fáceis é esta, de salmão com laranja. Num instante está no forno e, pelo menos por cá, é sempre um êxito.

Esta receita é para 2 pessoas adultas. As 2 pessoas não-adultas deste lar não 'apreciam', o que é como quem diz, cospem :) Geralmente sobra um bocadinho, que serve para uma excelente massa com salmão e natas no dia seguinte.

Salmão com laranja

parece queimado, mas está só tostadinho... desvantagens de tirar fotografias com telemóveis...
  • 1 lombo de salmão
  • sumo de 1 laranja grande
  • 1/2 copo de vinho branco
  • sal e pimenta
  • 1 colher de sopa de azeite
  1. Descongelar o salmão e deixar à temperatura ambiente. Normalmente tiro do congelador e deixo a descongelar no frigorífico no dia anterior, mas não vem mal ao mundo se for descongelado no microondas.
  2. Ligar o forno a 180ºC.
  3. Passar o salmão por água e secar com uma toalha de papel e temperar com sal e pimenta.
  4. Colocar num pirex e deitar por cima o sumo de laranja, o vinho branco e o azeite.
  5. Demora mais ou menos 45 minutos, mas convém ir vigiando para o molho não desaparecer. Se reduzir muito, baixar a temperatura e acrescentar mais sumo ou água (1 ou 2 colheres de sopa de cada vez).
  6. Eu gosto de acompanhar com puré de batata e ervilhas com manteiga.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

frango com tomate mon chérie - a foto


Já consegui uma fotografia de jeito desta receita. Fica ou não fica com bom aspecto??

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Parabéns a você

No sábado, o meu amor fez anos. 34, a idade da razão :) Além do bilhete de época do Sporting (= a telenovelas/filmes/séries sem interrupção ao sábado à noite para mim ;)), ainda ganhou um bolo de anos, para a engorda.

Não consegui tirar uma fotografia de jeito do bolo. Ficou pronto de manhã, mas fomos a correr para a praia e quando o bolo voltou a sair do frigorífico, já havia muita gente à espera dele, de prato na mão. Só consegui fotografar uma fatia que sobrou e que foi a minha sobremesa ontem.

A receita é deste livro, que é uma espécie de manual de comida fantástica e bastante 'fazível', com receitas de criar água na boca, de uma deusa do lar que está no meu altar.

A Martha também tem esta receita no site, mas já experimentei e achei bastante mais complicada de fazer. Não ficou nada como a fotografia, sobrou imenso recheio e cobertura e não deu um bolo lindo como o da Nigella.

Este bolo é tão bom que comprei uma segunda forma para demorar menos tempo.

Boston Cream Pie


Antes da receita, fica a explicação: não é uma 'pie', é um bolo. Porque é que lhe chamaram tarte, ninguém sabe. Tem um recheio de creme de baunilha e cobertura de bolo de chocolate e é uma delícia. Esta receita em particular é bastante fácil de fazer e dá relativamente pouco trabalho. O bolo é um pão-de-ló com alguma densidade, multifuncional (pode ser recheado com o que se quiser). Vale a pena, porque o resultado é um aniversariante muito satisfeito :)
  • 225 gr de manteiga sem sal, amolecida
  • 225 gr de açúcar
  • 1 colher de sopa de extracto de baunilha
  • 4 ovos grandes
  • 200 gr de farinha para bolos (com fermento)
  • 25 gramas de farinha de milho (não é essencial, mas melhora mesmo muito o resultado. Se não se usar, tem de ser 225 gr de farinha de trigo)
  • 1 colher de sopa de fermento (no método 'liquificador', já vão perceber)
  • 3 ou 4 colheres de sopa de leite
  • 2 formas de bolo médias, sem buraco no meio, untadas com manteiga e farinha ou forradas com papel vegetal.
A Nigella diz que pode ser feito de duas maneiras: a muito rápida e a menos rápida. A rápida é só deitar tudo excepto o leite num liquidificador (ou na bimby, vel. 4/5- uns 20 seg.), incluindo o fermento. Depois vai-se deitando o leite colher a colher, sempre a bater, até ficar uma mistura suave. Sinceramente, não dá trabalho nenhum, mas o resultado não é tão fofo como da maneira menos rápida. Os bolos não crescem muito e às vezes ficam quase bolacha.

A maneira menos rápida é assim:
  1. Primeiro ligar o forno e aquecer a 180ºC.
  2. Bater a manteiga e o açúcar até ficar um creme, juntar a baunilha e depois os ovos, um de cada vez e com uma colher de farinha entre cada um. (na bimby, com a borboleta, primeiro 1 min ou 1.30, vel 4, depois vel 2 ou 3).
  3. Juntar o resto da farinha e farinha de milho e envolver (tiro da bimby porque a borboleta começa a prender). Não precisa do fermento. Só depois juntar o leite, uma colher de cada vez, e só até ficar mais macio.
  4. Deitar metade em cada forma e levar ao forno durante 25 minutos (ou cozer metade de cada vez). Ao fim de 2o minutos baixar um bocadinho a temperatura, para 170º ou 160º) e ir verificando se já dourado por fora e cozido por dentro com uma faca ou fósforo - se sair limpo, já está).
  5. Deixar arrefecer uns 10 minutos e depois desenformar.
Para o recheio (a receita de creme de pasteleiro da bimby também deve resultar muito bem, embora ache que a quantidade deve ser demais: 130 gr açúcar em pó, 2 ovos e 2 gemas, 2 colheres de sopa de açúcar baunilhado (ou 1 colher de chá de essência de baunilha, digo eu), 600 gr de leite e 30 gr de maizena, 6 min, 90º, vel 4)
  • 125 ml de leite
  • 125 ml de nata espessa (nata light é batota)
  • 1 colher de chá de extracto de baunilha (a receita do livro fala em vagens de baunilha a sério, mas quem é que tem tempo para isso? Se tiverem, junta-se a vagem ao leite quando aquece e depois deitam-se só as sementes - raspam-se com uma faca - antes de juntar os ovos)
  • 3 ovos grandes
  • 50 gr de açúcar
  • 15 gr de farinha (sem fermento)
  1. Aquecer o leite e as natas, até começar a ferver. Desligar o lume e deixar amornar um pouco.
  2. Numa tigela, bater os ovos e o açúcar até ficar um creme esbranquiçado e depois a farinha.
  3. Juntar o leite e natas aos ovos, pouco a pouco e batendo com uma vara de arames.
  4. Voltar a deitar tudo na panela e aquecer em lume brando, mexendo sempre, até que fique espesso. Demora um bocadinho, mas o lume tem mesmo de ser brando, senão fica cheio de grumos.
  5. Deitar numa tigela (pode ser a mesma) e cobrir com papel vegetal molhado em água. Parece uma mariquice, eu sei, mas se não for assim, quando arrefecer fica com uma capa nada simpática de creme seco.
  6. Deixar arrefecer fora do frigorífico.
Para a cobertura: (desta vez, fiz a receita da bimby e ficou excelente, espesso e suave: 2 ovos, 120 gr açúcar, 120 gr manteiga - 5 min, 70º, vel 4, mais 120 gr chocolate aos pedaços, 10 seg vel 6; mas aqui fica a receita original)
  • 150 ml de natas espessas
  • 1 colher de sopa de manteiga sem sal
  • 150 gr de chocolate preto (de cozinha) partido aos bocadinhos
  1. Aquecer tudo junto até o chocolate derreter.
  2. Retirar do lume e bater até conseguir uma mistura brilhante.
Quando já estiver tudo pronto, bolos arrefecidos, creme arrefecido e chocolate ainda quente, põe-se um bolo no prato, deita-se o creme por cima, põe-se o outro bolo por cima e deita-se o chocolate devagarinho por cima. E pronto. Parabéns a você. O meu resultado foi assim:


domingo, 5 de agosto de 2007

A arte de congelar (I)

Congelar é uma arte, acreditem ou não.

Há pequenos truques que facilitam muito a vida quando se congelam algumas coisas que se usam com frequência e que dá jeito ter à mão.

Por exemplo, salsa e coentros. Normalmente, ou se uma varanda com espaço para um vaso, ou se queremos salsa fresca, os supermercados obrigam-nos a comprar um molho inteiro de salsa, sujeito à regra da proporcionalidade inversa: quanto mais pequeno é o molho, mais caro é. O que é que se pode fazer à salsa que sobra? Se ficar num copinho com água, ao fim de dois dias está pronta para o lixo e, enfim, faz pena...

O que se faz é congelar a dita salsa. Lavada, muito bem escorrida, picada e metida dentro de um saco de plástico pequeno. E o truque é o seguinte: depois de o saco estar cheio, deve-se espalmar um bocadinho, de maneira a que a salsa fique numa camada mais ou menos fina e fechar com uma daquelas molas próprias para sacos. O que acontece é que assim, depois de congelada, é só tirar do congelador e tirar a quantidade que se quer, e não saem blocos de gelo com salsa lá dentro, nem é preciso atacar um bloco congelado com uma faca para conseguir tirar uma colher de sopa de salsa. Assim, fica congelada mas solta, é só deitar na panela. Quem diz salsa, diz coentros, naturalmente.


Há outro truque, mas é menos prático: depois de picar a salsa, deitar a dita em cuvetes de gelo, com um bocadinho de água e congelar. Quando for preciso, é só deitar um cubo para a panela :)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

E o frango?

E agora?
Fiz o caldo, ficou muito bom, sim senhora, mas o que é que eu faço com UM FRANGO INTEIRO desfiado?

Um frango inteiro desfiado serve para muita coisa :)
Serve para pôr na canja, serve para fazer uma quiche de frango, salada de frango, massa com frango, arroz de frango, sandes de frango, e mais umas vinte coisas. Mas eu fiz uma receita que a minha avó fazia, e que eu sempre adorei: Frango Verde. É uma receita de Verão, porque se come frio, e é adaptada da receita de Coelho Verde, que também é muito bom.

Frango Verde

  • 1 frango desfiado (ou meio), em pedaços não muito pequenos
  • 1 cebola grande, picadinha
  • muita salsa, picadinha
  • vinagre
  • óleo (tipo Fula)
  • sal e pimenta
  1. Numa tigela grande ou pirex, juntar a cebola, a salsa, o vinagre (bastante vinagre, umas 5 colheres de sopa, pelo menos), o óleo (umas 3 colheres de sopa) o sal e a pimenta.
  2. Juntar o frango e envolver bem.
  3. Deixar repousar no frigorífico de um dia para o outro.
  4. Para ser ideal, come-se com batatas fritas :)

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Caldinho



O caldo de galinha caseiro é uma coisa fantástica, porque é fácil de fazer, fácil de conservar e dá um gostinho excelente à comida. Serve para fazer uma canja deliciosa, para juntar a qualquer base de sopa, para cozinhar frango, para o couscous, para arroz ou massa. Demora é tempo.

Há muitas receitas, com o objectivo de conseguir que o sabor e nutrientes de uma galinha e alguns legumes passem para a água. Pode ser feito com galinha fresca ou assada, e os legumes variam muito.

Eu normalmente uso uma galinha fresca, arranjada (sem miúdos), uma cebola grande, duas ou três cenouras, um alho francês, um nabo, um molhinho de salsa e uma folha de louro. Às vezes junto um bocadinho de molho de soja e um pedaço pequeno de gengibre fresco, só porque gosto daquele gostinho oriental :)

Depois cobre-se a galinha com bastante água, deixa-se ferver e baixa-se o lume para o mínimo e esperam-se umas 4 horas, mexendo de vez em quando.

No fim tira-se a galinha, que se desfia para usar noutras coisas, passa-se o líquido no coador (os vegetais normalmente vão para o lixo, mas podem-se juntar a uma sopa) e guarda-se no frigorífico. No dia seguinte retira-se a gordura que se acumulou em cima e deita-se em copinhos que se congelam, para usar quando se quiser.